Único, Original, Forever

- Pai, eu quero um biquini novo...
- Mas filha, você comprou um não faz nem um ano!
- Mas pai, eu preciso de um biquini novo!
- Ta, vai, compra um biquini maior...
- Não pai, um menor.
E o pai não entendia nada (...)



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domingo, 18 de abril de 2010


Eu não tenho culpa por desacreditar em mim o tempo todo...

Eu nasci com o sorriso, nasci com a imagem e a aparente força. Quase perfeita. Na minha vida as coisas sempre aconteceram na hora certa, quando eu tive pressa elas sempre deram errado e quando eu não corri atrás do que queria elas sempre apareceram, e quando aparecem, surgem com um medo que até então eu achava que desconhecia mas que foi meu inimigo o tempo inteiro. Medo de rejeição, medo de dar errado. Um pé fora da calçada significaria morrer atropelada, não?

Todos os dias eu levanto da cama com a certeza que que o dia será diferente, que eu vou fazer o que eu planejei para mim mesma e que tudo o que eu fizer vai dar certo. O destino não seria meu amigo por toda a minha vida, e assim coisas que não deveriam acontecer acontecem, me fazendo sentir que a minha vida politicamente correta está perdendo a linha.

Eu me preocupo demais, sonho demais, penso demais. Tudo em mim é tão intenso... com tanta força, excessivamente, demasiadamente, que eu acabo perdendo o controle de tudo.

Amados leitores, essa é a autora. Eu crio personagens, eu crio casos, acasos, estórias e histórias. Mudo o roteiro, altero o curso, invento manias, manipulo as vidas das pessoas que eu criei. Tudo com a certeza de que no final vai dar tudo sempre certo. E não consigo comandar e ser dona da minha própria vida...

Se coisas ruins acontecem eu me torno uma pessoa pessimista, esperando sempre o pior de cada segundo sucessor. Mas com o passar desses segundos eu me desconheço, levanto a cabeça, me concerto, me dedico mais... Porém, lá no fundo, eu sei que ainda estou fraca demais pra aguentar uma nova decepção, aí sim, eu desacreditaria em mim pelo resto da vida, ou assim penso.

Eu acredito em segundas oportunidades, terceiras, quartas; cair e levantar sozinha ; ressurreição, regeneração. As pessoas sempre podem mudar, as oportunidades sempre podem aparecer das mais diversas maneiras.

Acredito também que os erros nos transformam e que nunca são erros e sim aprendizados. Erramos para aprendermos e as vezes até para conseguirmos ver os outros caminhos que sempre estiveram ali, mas que nunca procuramos conhecê-los.

Mas e o medo? O que fazer com ele? Risco pode ser muito bom... ou muito ruim. Será que se decidirmos fazer as coisas de um modo diferente tudo vai sair como não esperávamos? Agir ou pensar? Ser impulsivo ou reflexivo?

Eu sempre fui o tipo de garota reflexiva e por isso deixei de agir muitas vezes. E isso sempre me levou a caminhos bons. A vida pode ser bem difícil para quem é jovem como eu, cheio de sonhos e expectativas, mas sem condições de não se preocupar com o futuro.

Eu estou sozinha e meu único tesouro é a mente e o que eu guardo nela. Bons ensinamentos, ética, educação e força de vontade. Medo... mas um medo que eu vou aprender a eliminar e assim seguir meu caminho arriscando de todas as maneiras para trilhar meu caminho do jeito que eu imaginei e conseguir o que eu quero e o que eu espero da vida.

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